No início do ano de 2015
alguns alunos foram encaminhados à Sala Multifuncional –Atendimento Educacional
Especializado para uma avaliação. Depois de feitas as avaliações e reconhecidas
certas deficiências, os alunos foram acompanhados durante o ano nesta sala, com
a finalidade de se oferecer condições aos mesmos de um melhor desenvolvimento.
Os alunos acompanhados
foram: Pedro Daniel Costa Pinheiro do 6º ano A, com
diagnóstico de retardo mental associado a transtorno comportamental; Letícia de
Araújo Almeida do 8º ano A, com má formação congênita, distúrbio de
comportamento, epilepsia e retardo de desenvolvimento neuro, psico e
motor; Sâmila Vitória da Silva do 9º ano A, com
diagnóstico de retardo mental; Vitória Barbosa Monteiro do 9º ano A, com
déficit de atenção; Francisca Ariane Lima Batista do 9º ano B, com deficiência
cognitiva leve. Já os alunos Pedro Paulo Oliveira Duarte do 6º ano C, Márcia
Vitória Ribeiro Reis do 6º ano D, Gabriel Lúcio Vieira de Araújo do 7º ano B,
Nair Lima dos Santos do 8º ano C e João Ivo Lima Mariano da Silva do 8º ano D
nunca passaram por uma avaliação clínica que pudesse auxiliar no diagnóstico e
tratamento, apesar da minha insistência junto aos pais.
Além dos
alunos acima citados que eram regularmente matriculados na Escola de Ensino
Fundamental Padre Abílio Monteiro Neto, fiz acompanhamento a Camila Costa
Silva, aluna da Escola Dom Aureliano Matos, a Eduardo Oliveira Lima Silva da
Escola de Ensino Fundamental e Médio João Barbosa Lima e a Thavison Thyré
Barros da Silva que não é matriculado em nenhuma escola.
Adicione-se
que tiveram alguns atendimentos domiciliares, feitos a pedido da Direção da
Escola, da Secretaria de Educação, bem como de alguns pais, pois os alunos não
tinham condições de permanecer na Escola durante o horário regular.
Realizei
várias atividades com os alunos atendidos na Sala Multifuncional
–Atendimento Educacional Especializado visando melhorar a condição cognitiva e
perceptiva dos mesmos. Atividades tradicionais, como leitura e escrita de
palavras e textos, contas matemáticas e outros estudos, bem como aqueles
disponibilizados em computadores e na rede mundial de computadores – INTERNET.
Buscava com isto trabalhar dificuldades diagnosticadas, bem como aquelas
oriundas de minhas percepções pessoais da deficiência apresentada pelo aluno,
mesmo sem confirmação médica.
Tudo isto para dar
condições destes alunos permanecerem no ambiente escolar sem se sentirem
excluídos ou diminuídos por suas dificuldades/deficiências, o que é muito comum
entre eles e faz com que percam o estímulo e não queiram mais frequentar a
Escola.
Rosa Maria
Ferreira Fidélis Damasceno
Professora
do A.E.E.
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